É preciso tomar muito cuidado com a forma com que organizam e executam demissões em uma organização, além do amparo emocional dos que ficam.
Apesar de demissões em massa serem comuns em cenários de crise como o atual, muitas pessoas, consideradas mais essenciais ou valiosas para a empresa, continuam trabalhando, porém, com uma falta de motivação e medo característico de quem acabou de ver inúmeros colegas ficarem desempregados.
Segundo Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers, em tempos de crise, a gestão de mudanças também pode ajudar nessa transição. "O clima organizacional fica muito pesado quando há um plano de demissões em andamento; as pessoas não param de falar sobre o assunto, e sentimentos misturados, como angústia e ansiedade, se tornam comuns, o que faz a produção cair consideravelmente", explica a profissional.
Nesse ambiente de transações é que a verdadeira faceta de cada um começa a se mostrar, segundo o que afirma Madalena. "Existem dois tipos de comportamentos utilizados para resistir à mudanças: passivos, em que a pessoa deixa de produzir de maneira adequada e não colabora mais, e o ativo, em que o colaborador começa a sabotar a empresa, além de falar mal, ridicularizar e intimidar seus superiores. Essas posturas indicam como o indivíduo está digerindo as mudanças e desligamentos que estão ocorrendo no ambiente da empresa", observa.
Mesmo com o cenário econômico em condições ruins, como o do Brasil atual, ainda se torna difícil para alguns assimilar a necessidade de mudança sem resistência. "Existem diversos motivos pelos quais uma pessoa pode lutar contra um processo de transformações, sendo alguns dos principais o medo dos resultados posteriores; a crença de que a mudança não é necessária; falta de confiança em seus superiores e sentimento de impotência perante o que está acontecendo”, lista a profissional.
A gestora fala que conscientizar as pessoas que ficam na empresa sobre a necessidade dessas mudanças é fundamental, para que não fique nenhum sentimento de falta de justificativa ou satisfação. "Apesar de ser um processo doloroso, é preciso mostrar que é para o bem da organização. Incentivar o corpo de colaboradores a fazer sempre seu melhor, para que outros planos de demissões não ocorram, também é importante, além de evidenciar o porquê de tudo aquilo estar acontecendo, se pautando no que está ocorrendo com a economia, também pode ajudar", pontua.
Madalena conclui, dizendo que os superiores devem dar o exemplo, se tornando mais presentes na vida empresarial, e, quando necessário, deixando de receber alguns benefícios, como forma de demonstrar que eles, também, estão se sacrificando. "Embora não seja possível agradar a todos com os processos de mudança, é papel dos líderes minimizar esse desconforto, mostrando que isso acontecerá para o bem coletivo e criando estratégias de gestão para acabar com as resistências às mudanças", finaliza.
Incertezas políticas e econômicas preocupam o Brasil e o mundo. No território nacional, nos últimos tempos, protestos de diferentes classes trabalhistas, greves de funcionários públicos, escândalos de corrupção e a alta do dólar tem preocupado, e muito, a população, especialmente as empresas em geral, que, juntas, estão demitindo milhares de funcionários, para cortar os gastos.
Segundo Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers, em tempos de crise, a gestão de mudanças também pode ajudar nessa transição. "O clima organizacional fica muito pesado quando há um plano de demissões em andamento; as pessoas não param de falar sobre o assunto, e sentimentos misturados, como angústia e ansiedade, se tornam comuns, o que faz a produção cair consideravelmente", explica a profissional.
Nesse ambiente de transações é que a verdadeira faceta de cada um começa a se mostrar, segundo o que afirma Madalena. "Existem dois tipos de comportamentos utilizados para resistir à mudanças: passivos, em que a pessoa deixa de produzir de maneira adequada e não colabora mais, e o ativo, em que o colaborador começa a sabotar a empresa, além de falar mal, ridicularizar e intimidar seus superiores. Essas posturas indicam como o indivíduo está digerindo as mudanças e desligamentos que estão ocorrendo no ambiente da empresa", observa.
Mesmo com o cenário econômico em condições ruins, como o do Brasil atual, ainda se torna difícil para alguns assimilar a necessidade de mudança sem resistência. "Existem diversos motivos pelos quais uma pessoa pode lutar contra um processo de transformações, sendo alguns dos principais o medo dos resultados posteriores; a crença de que a mudança não é necessária; falta de confiança em seus superiores e sentimento de impotência perante o que está acontecendo”, lista a profissional.
A gestora fala que conscientizar as pessoas que ficam na empresa sobre a necessidade dessas mudanças é fundamental, para que não fique nenhum sentimento de falta de justificativa ou satisfação. "Apesar de ser um processo doloroso, é preciso mostrar que é para o bem da organização. Incentivar o corpo de colaboradores a fazer sempre seu melhor, para que outros planos de demissões não ocorram, também é importante, além de evidenciar o porquê de tudo aquilo estar acontecendo, se pautando no que está ocorrendo com a economia, também pode ajudar", pontua.
Madalena conclui, dizendo que os superiores devem dar o exemplo, se tornando mais presentes na vida empresarial, e, quando necessário, deixando de receber alguns benefícios, como forma de demonstrar que eles, também, estão se sacrificando. "Embora não seja possível agradar a todos com os processos de mudança, é papel dos líderes minimizar esse desconforto, mostrando que isso acontecerá para o bem coletivo e criando estratégias de gestão para acabar com as resistências às mudanças", finaliza.
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