A automutilação costuma ser um sintoma de transtornos emocionais graves, como depressão, transtornos de personalidade e alimentar. Na maioria das vezes, quem comete automutilação não tem intenção de cometer suicídio, e sim de sentir a dor física ao invés da emocional, para se punir ou esperando se sentir melhor.
Geralmente, os sintomas vêm acompanhados de pensamentos agressivos que podem ser notados por quem está a sua volta, mas como os primeiros sinais, comumente, aparecem durante a adolescência, os pais podem deixar passar.
“Infelizmente, apesar dos locais que geralmente são acometidos pela automutilação serem acessíveis, a pessoa transtornada os cobre e tenta esconder, demonstrando que precisa de ajuda de outras formas, então deve-se ficar atento”, explica Madalena Feliciano, hipnoterapeuta.
A principal forma de tratamento é a psicoterapia, mas existem outras opções, como a hipnose. Todo o tratamento é terapêutico, transformando a dor que o leva a cometer a automutilação em algo diferente, que causa bem-estar.
“Cortar o problema pela raiz é a melhor opção, ressignificando traumas, acabando com o comportamento ansioso e fazendo com que o cliente pare de se sentir aliviado com a dor”, finaliza.
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