Seguindo novas tendências, Madalena Feliciano faz sucesso ao incentivar empreendedorismo a partir de situações cotidianas
Madalena Feliciano, mãe de 5 filhos e 2 netas, é empreendedora, CEO da Outliers Careers, IPCoaching e MF Therapies, conselheira executiva de carreira e terapeuta, e é líder há mais de 20 anos na gestão e desenvolvimento de pessoas. Cursou MBA em Terapia Alternativa e Hipnoterapia.
Soft skills são habilidades que não têm nada a ver com o conhecimento técnico de uma pessoa. Essas habilidades podem ajudar profissionais qualificados a obter excelentes oportunidades no mercado de trabalho, mas também podem impossibilitar que profissionais com amplo conhecimento em suas respectivas áreas de atuação se desenvolvam dentro de uma empresa.
Há algumas décadas, acreditava-se amplamente que os profissionais mais preparados se formariam nas melhores universidades, saberiam falar mais idiomas e teriam um amplo portfólio de cursos. Portanto, ao avaliar um profissional, apenas suas hard skills são utilizadas.
Alma mater coach, master em PNL e hipnoterapeuta Madalena oferece serviços personalizados para: fobias, depressão, ansiedade, fobias, gagueira, ataques de pânico, anorexia e muito mais. Confira a entrevista!
Apesar da possibilidade de usar um hobby para se reinventar e investir em um negócio próprio, ainda existem muitas dificuldades para se iniciar. Quais são as dicas que você daria para que o primeiro passo fosse dado?
1 – Paixão pelo que faz: sem dúvida fará grande diferença quando surgirem as dificuldades. É clichê, mas é real, “Trabalhe com o que você ama e não precisará trabalhar um dia na vida!”
2 – Conheça bem o negócio: Público alvo, idade, onde mora, renda. Entender seu produto e como ele pode agregar valor ou solucionar problemas é essencial.
3 – Trace o plano: Traçar significa definir onde você está e onde quer chegar, qual melhor caminho, metas, estratégias, valor a ser investido e quanto tempo para retorno, marketing e redes sociais, desta forma evitará surpresas no caminho.
4 – Desenvolva habilidades necessárias, tanto tecnicamente quanto comportamental
5 – Busque orientação com especialista
O seu trabalho de certa forma acaba servindo de inspiração para que muitas pessoas procurem em seus hábitos ou ao seu redor, formas de conseguirem novos investimentos. Em qual momento você observou que essas suas habilidades poderiam ajudar outras pessoas também?
Diversos momentos durante minha trajetória ficaram claro que eu era inspiração para diversas pessoas, principalmente mostrando que iniciei do absolutamente zero ao reconhecimento em Paris, é claro através de muito trabalho, dedicação, confiança e segurança no que faço!
Nesse momento, ainda que mais livres, nós ainda estamos com algumas pontas ligadas às consequências da pandemia da COVID-19. Com os impactos financeiros causados pela paralisação do mundo, você acredita que a “reinvenção” tenha se tornado uma das palavras-chave principais para as pessoas?
Certamente, se reinventar, buscar novas alternativas, ser flexível, ampliar o leque e abrir a mente, são fatores que ajudarão e muito neste cenário pós-covid.
Todos nós sabemos que os mercados de trabalho de diversas áreas já são considerados muito saturados, principalmente pela grande quantidade de concorrentes, o que muitas vezes nos levam a apelar pela criatividade em novos negócios. Considerando sua experiência, qual tem sido seu ponto de vista sobre o potencial criativo dos novos empreendedores?
Obviamente que a criatividade é uma das “soft skills” mais importantes, ainda assim, acredito que o maior diferencial está no atendimento ao cliente, no envolvimento e engajamento para que eles se sintam acolhidos e direcionados para melhor solução, seja ela produto ou serviço.
Apesar de o mundo ser habitado por mais de sete bilhões de pessoas, sabemos que todos possuem um DNA e suas próprias, por mais que mínimos, diferenciais. Você acredita que as novas ideias de negócios hoje possam ser ilimitadas, dependendo da pessoa que saiba detectá-las?
Estamos em um momento de grandes transformações no mundo e nos negócios, diversas gerações atuando no mesmo ambiente. Precisamos estar atentos, existem possibilidades ilimitadas por toda a parte. Quanto mais focamos no positivo mais enxergamos essas possibilidades!
Considerando os avanços atuais da sociedade, quais têm sido os principais desafios e vantagens de se tornar empreendedor nessa década atual (2010-2012)? O que acha que tem ficado em evidência?
Um dos grandes desafios é estar conectado a essas mudanças, entender que o que aprendemos hoje, amanhã é obsoleto. Abrir a mente para receber novas ideias sempre. Não existem verdades absolutas.
Uma questão que tem sido bastante debatida decorrentemente no país inteiro e que até hoje tem assustado muitas pessoas são as taxas de desemprego. Na sua experiência sobre bussiness, você acreditaria que obter um novo olhar conseguiria auxiliar uma boa parte dessas pessoas, apesar do estado atual da economia brasileira?
Eu sempre oriento os profissionais que fazem gestão de carreira a ampliarem seus horizontes. Quando estamos no mercado, muitas vezes estamos na mão de alguém, portanto muito mais do que estar pronto para atender as demandas, é necessário aprender a fazer dinheiro com suas experiências e habilidades. Certamente em momentos delicados, ou até mesmo no desemprego, você terá outras alternativas para se manter ativo e se capitalizar.
Geralmente, qual é a principal carência que você encontra nos empreendedores dessa nova geração?
A principal carência é a falta de confiança, insegurança e principalmente as crenças limitantes. Precisamos nos dotar de convicção absoluta que conseguimos, e ainda assim se falharmos, refazer a rota e seguir. Persistência, persistência e mais persistência!!! Desistir não é uma opção!
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