A busca por qualidade de vida tem se tornado cada vez mais importante para os profissionais em todo o mundo. De acordo com um estudo o número de pessoas que não aceitaria um trabalho que afetasse negativamente o equilíbrio entre vida pessoal e profissional cresceu de 58% para 61% em um ano.
Essa tendência é puxada principalmente pelos profissionais com menos de 45 anos, que compõem a maior parte da força de trabalho atual. Entre os jovens de 18 a 25 anos, por exemplo, 58% afirmam que não abririam mão da harmonia entre vida pessoal e profissional, enquanto entre os profissionais com mais de 55 anos essa porcentagem cai para 40%.
A Gestora de Carreira e Terapeuta, Madalena Feliciano, comenta que os motivos que levam os profissionais a buscar um equilíbrio entre vida pessoal e profissional são diversos. Entre os principais estão a busca por um ambiente de trabalho saudável e livre de toxicidades, bem como a oportunidade de desenvolvimento profissional. Segundo o estudo, 34% dos profissionais pedem demissão para deixar um local de trabalho tóxico, enquanto 30% o fazem por falta de oportunidades de desenvolvimento.
No entanto, nem todos os profissionais têm a opção de pedir demissão quando não estão satisfeitos com o ambiente de trabalho. Segundo o estudo, 31% dos profissionais estão tão insatisfeitos que já “desistiram silenciosamente”, realizando apenas o mínimo necessário para permanecerem na empresa.
A flexibilidade é outro fator altamente valorizado pelos profissionais, especialmente em um mundo cada vez mais conectado e dinâmico. De acordo com pesquisa, a flexibilidade é um fator determinante para 82% dos profissionais em todo o mundo. Madalena Feliciano destaca que essa flexibilidade pode incluir horários de trabalho flexíveis, home office ou outras opções que permitam aos profissionais equilibrar melhor suas responsabilidades pessoais e profissionais.
“Além disso, a busca por qualidade de vida tem impactado cada vez mais o mercado de trabalho. Empresas que oferecem um ambiente de trabalho saudável, com oportunidades de desenvolvimento e flexibilidade, tendem a atrair e reter os melhores profissionais. Por outro lado, empresas que não se adaptam a essa nova realidade podem perder talentos para a concorrência”, finaliza Madalena Feliciano.
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