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Como ser mais sábio?

 

Entenda os sentimentos sabotadores que impedem o seu crescimento

No decorrer da nossa vida, somos expostos a milhares de situações que acarretam em emoções boas ou más, que podem ficar armazenadas no nosso corpo. Nesses momentos de conflitos, adversidades, problemas e discussões, sentimentos ruins pairam sobre nós, de modo que cargas negativas começam a aparecer no nosso dia a dia. Esses sentimentos, chamados de sabotadores, começam lá na infância e nos resguardam para a zona de conforto.

Quando estamos com esse tipo de sentimento, a nossa evolução para. Ficamos estagnados, já que com ele nos auto sabotamos para evitar situações que necessitam de superação de medos e traumas. Eles funcionam como um postergador de situações, de modo que se tape os olhos para o que de fato está acontecendo. Por exemplo, imagine o seguinte: Uma pessoa está desempregada. Ela foi demitida do seu antigo trabalho, mas agora sente muito medo de iniciar em outro lugar, já que tem uma idade avançada. Então, para evitar o contato direto com novas empresas e possíveis respostas negativas, ela se ocupa com outras coisas que não são importantes, de modo a sempre ficar no “e se?”, mas nunca agindo de modo efetivo na resolução do problema.

Esses sabotadores, que fazem com que nos auto sabotamos, são instigados por causadores, também chamados de “gatilhos”. Muito frequente na internet, esse termo se refere aos porquês de os sabotadores se colocarem em evidência em algumas situações. Os gatilhos, que são disparadores de sentimentos ruins e negativos, podem ser frequentes em situações que exigem a saída da zona de conforto, falta de foco, etc.

Para entender melhor como funcionam esses sentimentos sabotadores e como eliminá-los, a coach Madalena Feliciano apresenta dicas para fortalecer a sua mente, tornando-a sábia e enfraquecer seus sabotadores, que somente trazem sentimentos ruins e são contra a evolução pessoal.

Segundo Madalena, “Muitas vezes, pela falta do autoconhecimento, não conseguimos lidar com os sabotadores, nos prejudicando emocionalmente e até fisicamente. Lidamos com uma grande desmotivação e pensamentos negativos que nós mesmos não sabemos de onde vem. Para entender a origem desses pensamentos, é necessário que se faça uma autoanálise que confronte seu eu e suas dificuldades”.

Nessa análise, se deve localizar as suas áreas de vulnerabilidade, que são aquelas que mais te machucam e te deixam mais sensibilizado. A sua carreira? O seu fracasso profissional? A maternidade ou paternidade? Quando conseguir identificar os seus maiores medos, você poderá finalmente confrontá-los, que é o oposto do que o sentimento sabotador faz.

No confronto, você estará fortalecendo o sábio em sua vida. Apenas o ato de se colocar em situações que saiam da sua zona de conforto já é de grande importância para o seu crescimento. É como diz o ditado: “Vai. E se der medo, vai com medo mesmo”.

Madalena ainda expõe: “Inove, busque fazer as coisas de formas diferentes, fuja dos seus parâmetros tradicionais se não estiver funcionando para sua vida. Enfraqueça esse sabotador interno, mude os seus pensamentos, atitudes e hábitos. Faça uma lista de metas que você nunca cumpriu apenas por medo e insegurança. Após, leia todas e diga em voz alta “sim eu quero, sim eu consigo” firmando para você mesmo suas capacidades, e, desse modo, enfraquecendo o seu sabotador”.

Nesse processo de autoconhecimento rumo à verdadeira sabedoria, você verá que as coisas não se tratam somente de você, mas de como você reage com o seu próximo. Não adianta buscar melhorias em si mesmo, se quando se depara com o outro sente inveja, ciúmes e, mais ainda, não consegue ajudar quem necessita. Segundo Madalena, “As pessoas sábias são empáticas e buscam cada vez mais conseguir se colocar melhor no lugar do próximo. Quando a empatia é estabelecida, a inveja some juntamente com os ciúmes, e o olhar não julgador habita.”

Nunca é tarde demais para amadurecer e ser uma pessoa melhor. “Uma pessoa que não se considera sábia, mas que busca a sabedoria, já está a enormes passos a frente de outras que preferem a estagnação e rejeitam a evolução”, finaliza Madalena.

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