No mundo corporativo, algumas pessoas podem ser selecionadas para vagas por seus currículos, e depois serem demitidas em razão de suas atitudes. Mas o que isso realmente significa e como podemos fazer para melhorar as perspectivas na próxima empresa?
Não é incomum que profissionais - mesmo os mais experientes - saiam de seus empregos sem saberem o real motivo de seus desligamentos. Numa sessão de Coaching de transição de carreira, um gestor de uma empresa americana no Brasil afirmou para mim: "Eu sei que fui 'demitido' para dar uma sobrevida ao meu superior, que já estava sendo mal visto pelos pares. Ele entregou minha cabeça para poder se segurar no cargo", comentou.
No entanto, tempos depois, outras fontes me revelaram que esse gestor tinha posturas extremas e fama de "criador de caso" e "pavio curto". Difícil imaginar que essas atitudes não tenham influenciado seu afastamento. Pois notem a incongruência das duas informações. Talvez nunca chegue para ele a verdade sobre sua dispensa. E é muito provável que seu desconhecimento o leve a se colocar em situação delicada, arriscando-se repetidamente nos novos empregos.
Após a demissão, uma ótima maneira de tomar as rédeas da sua vida profissional é perguntar a alguns colegas pessoalmente: "por que você acha que fui demitido?" e "o que você teria feito no meu lugar para evitar ser dispensado?" Partindo dessa consciência expandida e tendo humildade para aceitar dos fatos, escreva em um papel as respostas para as seguintes perguntas:
Para ampliar a percepção:
1 De 0% a 100%, qual foi meu percentual de responsabilidade por minha demissão?
2 Quais atitudes terei, já na minha próxima vaga, para mudar isso?
3 Quais atitudes evitarei?
4 O que pode me impedir de corrigir atitudes que não me favoreçam atualmente?
5 Qual é meu nível de compromisso - de 0 a 10 - com esse desenvolvimento pessoal?
6 Estou ciente de que não fazer nada pode me colocar em risco novamente?
Para criar opções de ação:
1 Se eu pudesse trabalhar em qualquer empresa do mundo, qual seria?
2 Por que essa é a empresa dos meus sonhos?
3 Quais valores meus se identificam com essa empresa?
4 Caso seja inviável atualmente trabalhar nessa empresa, qual seria uma opção semelhante que estivesse mais próxima de mim?
5 O que eu espero obter nessa nova empresa?
6 Trabalhando na empresa escolhida, eu faria exatamente a mesma atividade? Se não, qual atividade eu gostaria de exercer?
7 Eu estou plenamente qualificado hoje para exercer a atividade que sonho? Se não estou, o que me falta - em curto, médio e longo prazo?
De posse dessas respostas, elabore um "Plano de Avanços" com o passo-a-passo e os prazos para preencher todas as lacunas que afastam você hoje da atividade que mais lhe trará satisfação. Aproveite a chance para reinventar sua carreira, mas principalmente para reinventar a si mesmo e suas atitudes.
O que diferencia os profissionais que ocupam cargos altos não é sua habilidade técnica, mas sim suas posturas, atitudes, grau de compromisso, liderança e inovação. Boa sorte e se mantenha aprendendo, pois bicicletas paradas caem no chão!
Não é incomum que profissionais - mesmo os mais experientes - saiam de seus empregos sem saberem o real motivo de seus desligamentos. Numa sessão de Coaching de transição de carreira, um gestor de uma empresa americana no Brasil afirmou para mim: "Eu sei que fui 'demitido' para dar uma sobrevida ao meu superior, que já estava sendo mal visto pelos pares. Ele entregou minha cabeça para poder se segurar no cargo", comentou.
No entanto, tempos depois, outras fontes me revelaram que esse gestor tinha posturas extremas e fama de "criador de caso" e "pavio curto". Difícil imaginar que essas atitudes não tenham influenciado seu afastamento. Pois notem a incongruência das duas informações. Talvez nunca chegue para ele a verdade sobre sua dispensa. E é muito provável que seu desconhecimento o leve a se colocar em situação delicada, arriscando-se repetidamente nos novos empregos.
Após a demissão, uma ótima maneira de tomar as rédeas da sua vida profissional é perguntar a alguns colegas pessoalmente: "por que você acha que fui demitido?" e "o que você teria feito no meu lugar para evitar ser dispensado?" Partindo dessa consciência expandida e tendo humildade para aceitar dos fatos, escreva em um papel as respostas para as seguintes perguntas:
Para ampliar a percepção:
1 De 0% a 100%, qual foi meu percentual de responsabilidade por minha demissão?
2 Quais atitudes terei, já na minha próxima vaga, para mudar isso?
3 Quais atitudes evitarei?
4 O que pode me impedir de corrigir atitudes que não me favoreçam atualmente?
5 Qual é meu nível de compromisso - de 0 a 10 - com esse desenvolvimento pessoal?
6 Estou ciente de que não fazer nada pode me colocar em risco novamente?
Para criar opções de ação:
1 Se eu pudesse trabalhar em qualquer empresa do mundo, qual seria?
2 Por que essa é a empresa dos meus sonhos?
3 Quais valores meus se identificam com essa empresa?
4 Caso seja inviável atualmente trabalhar nessa empresa, qual seria uma opção semelhante que estivesse mais próxima de mim?
5 O que eu espero obter nessa nova empresa?
6 Trabalhando na empresa escolhida, eu faria exatamente a mesma atividade? Se não, qual atividade eu gostaria de exercer?
7 Eu estou plenamente qualificado hoje para exercer a atividade que sonho? Se não estou, o que me falta - em curto, médio e longo prazo?
De posse dessas respostas, elabore um "Plano de Avanços" com o passo-a-passo e os prazos para preencher todas as lacunas que afastam você hoje da atividade que mais lhe trará satisfação. Aproveite a chance para reinventar sua carreira, mas principalmente para reinventar a si mesmo e suas atitudes.
O que diferencia os profissionais que ocupam cargos altos não é sua habilidade técnica, mas sim suas posturas, atitudes, grau de compromisso, liderança e inovação. Boa sorte e se mantenha aprendendo, pois bicicletas paradas caem no chão!
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