No ambiente de trabalho é fácil perceber a diferença entre o indivíduo que “usa” o tempo e aquele que sabe aproveitar da melhor forma o momento que tem. Quem o usa geralmente trabalha bastante, por isso a qualidade de vida e de suas relações costuma ser muito diferente daquele que sabe aproveitar o tempo. Este tem uma vida equilibrada e atinge os resultados de uma maneira mais feliz.
Tempo não está relacionado com quantidade, mas com qualidade: “O tempo, portanto, não é o espaço percorrido pelos ponteiros do relógio, mas a forma como vivemos esse espaço”. Dedicar-se demasiadamente ao trabalho não é garantia de sucesso, já que a excelência na vida profissional depende de uma boa noite de sono, alimentação balanceada, atividade física regular, estudo e relações estáveis:
“O Google, por exemplo, inverteu a lógica do tempo. A empresa não contabiliza o tempo, mas os talentos. E apresenta ótimos resultados. Não por acaso, a companhia está entre as dez maiores do mundo. Talvez essas coisas estejam intimamente ligadas. Para ter boas ideias, o profissional também precisa relaxar”.
Reféns do tempo?
É a cultura, e não necessariamente os ponteiros do relógio, que estabelece a forma como devemos administrar o tempo. “Cuidado para não escolher o modelo de tempo que a cultura privilegia, mas que não tem nada a ver com os seus propósitos”.
A orientação é rever diariamente e atualizar constantemente a maneira como você utiliza o seu tempo, a fim de tomar a direção pessoal e profissional em conformidade com os seus interesses.
O sucesso na vida e no trabalho depende de uma mudança de paradigma sobre o conceito de tempo: “Há tribos que têm uma relação com o tempo muito positiva, pois respeitam as épocas, o ciclo da lua. Assim como alguns agricultores que sabem que há tempo para plantar e para colher. Mas o que ocorre em nossa sociedade é uma inversão de valores no que tange o conceito de tempo”. Não importa qual seja a área de atuação ou a função que o indivíduo ocupa na empresa, ser senhor ou escravo do tempo é uma decisão pessoal.
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