por Camila Pati, de EXAME.com
São Paulo – Segurança é palavra de ordem da produtividade no transporte de combustíveis inflamáveis. Mas como estimular que motoristas de caminhão-tanque adotem as melhores práticas no dia a dia de trabalho e evitem acidentes? A saída encontrada pela Raízen, companhia licenciada da marca Shell no Brasil, para este dilema foi lúdica.
A empresa lançou o “Rodeio de Caminhões”, uma competição que envolve transportadoras parceiras e que tem como objetivo principal engajar os cerca de 3 mil caminhoneiros terceirizados da sua rede de transporte a priorizarem a segurança no trabalho.
A disputa funciona por meio de pontos e os motoristas mais bem avaliados em critérios de segurança - que levam em conta a ausência de acidentes com gravidade, afastamento ou lesão de pessoas - ao longo do ano e com mais pontos podem competir no rodeio.
No jogo o que vale é a habilidade ao volante apresentada por meio de manobras e a disputa acontece em etapas classificatórias em diferentes cidades do Brasil. Os mais habilidosos participam da final e concorrem a prêmios como carro, moto, home theater.
Mas, conforme explica Eduardo Lucena, executivo responsável pelo Rodeio de Caminhões da Raízen, não é o investimento financeiro que pesa no engajamento e, sim, a gamificação (uso de jogos), que mantém os profissionais interessados em cumprir as metas estabelecidas.
“Nós tínhamos que promover ações que gerassem o interesse no caminhoneiro em fazer o correto. Para o motorista, o que vale é que ele está sendo reconhecido”, diz Lucena. A oportunidade de sair do seu município levar a família para um hotel e disputar a final do rodeio de caminhões tem forte impacto para os profissionais, segundo o executivo.
O resultado está nos números. A companhia conseguiu reduzir em 70% o número de acidentes registrados no transporte de combustíveis, entre os anos safra de 2010/11 e 2015/2016, ao mesmo tempo em que conseguiu aumentar em 63% o número de quilômetros rodados. “ A gente acompanha os índices e é uma evolução brutal. Transporte seguro é mais competitivo e melhora a operação”, diz Lucena.
Gamificação também ajuda atrair em processos seletivos
“O apelo lúdico facilita a comunicação e não cria barreiras”, diz Josué Bressane Jr, sócio-diretor da Falconi Gente. Jogos compõem processos de seleção de massa para trainees que são conduzidos pela Falconi Gente.
A gamificação foi uma solução para manter os jovens interessados nas seleções entre uma etapa e outra dos processos. “Uma seleção dura quatro meses, entre uma etapa e outra os jovens ficavam até dois meses sem um contato da empresa”, explica Bressane Jr.
Diferentemente da iniciativa na Raízen, os jogos promovidos para os candidatos a trainee são todos online. “São quizzes de cultura geral, sobre a empresa que o candidato recebe e vai fazendo ao longo do processo seletivo”, diz Bressane Jr.
Mas, da mesma forma que a Raízen, o objetivo é o mesmo. “Gamificação gera engajamento no candidato ao mantê-lo conectado e jogando”, diz.
São Paulo – Segurança é palavra de ordem da produtividade no transporte de combustíveis inflamáveis. Mas como estimular que motoristas de caminhão-tanque adotem as melhores práticas no dia a dia de trabalho e evitem acidentes? A saída encontrada pela Raízen, companhia licenciada da marca Shell no Brasil, para este dilema foi lúdica.
A empresa lançou o “Rodeio de Caminhões”, uma competição que envolve transportadoras parceiras e que tem como objetivo principal engajar os cerca de 3 mil caminhoneiros terceirizados da sua rede de transporte a priorizarem a segurança no trabalho.
A disputa funciona por meio de pontos e os motoristas mais bem avaliados em critérios de segurança - que levam em conta a ausência de acidentes com gravidade, afastamento ou lesão de pessoas - ao longo do ano e com mais pontos podem competir no rodeio.
No jogo o que vale é a habilidade ao volante apresentada por meio de manobras e a disputa acontece em etapas classificatórias em diferentes cidades do Brasil. Os mais habilidosos participam da final e concorrem a prêmios como carro, moto, home theater.
Mas, conforme explica Eduardo Lucena, executivo responsável pelo Rodeio de Caminhões da Raízen, não é o investimento financeiro que pesa no engajamento e, sim, a gamificação (uso de jogos), que mantém os profissionais interessados em cumprir as metas estabelecidas.
“Nós tínhamos que promover ações que gerassem o interesse no caminhoneiro em fazer o correto. Para o motorista, o que vale é que ele está sendo reconhecido”, diz Lucena. A oportunidade de sair do seu município levar a família para um hotel e disputar a final do rodeio de caminhões tem forte impacto para os profissionais, segundo o executivo.
O resultado está nos números. A companhia conseguiu reduzir em 70% o número de acidentes registrados no transporte de combustíveis, entre os anos safra de 2010/11 e 2015/2016, ao mesmo tempo em que conseguiu aumentar em 63% o número de quilômetros rodados. “ A gente acompanha os índices e é uma evolução brutal. Transporte seguro é mais competitivo e melhora a operação”, diz Lucena.
Gamificação também ajuda atrair em processos seletivos
“O apelo lúdico facilita a comunicação e não cria barreiras”, diz Josué Bressane Jr, sócio-diretor da Falconi Gente. Jogos compõem processos de seleção de massa para trainees que são conduzidos pela Falconi Gente.
A gamificação foi uma solução para manter os jovens interessados nas seleções entre uma etapa e outra dos processos. “Uma seleção dura quatro meses, entre uma etapa e outra os jovens ficavam até dois meses sem um contato da empresa”, explica Bressane Jr.
Diferentemente da iniciativa na Raízen, os jogos promovidos para os candidatos a trainee são todos online. “São quizzes de cultura geral, sobre a empresa que o candidato recebe e vai fazendo ao longo do processo seletivo”, diz Bressane Jr.
Mas, da mesma forma que a Raízen, o objetivo é o mesmo. “Gamificação gera engajamento no candidato ao mantê-lo conectado e jogando”, diz.
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