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Trabalhar
muito: entre as 2 mil pessoas consultadas, 58% dos integrantes da
geração Z disseram que trabalhariam à noite e nos fins de semana em
troca de salários maiores
Com licença, geração Y. Há uma nova geração workaholic na área.
A geração Z, atualmente na escola e nos primeiros anos da faculdade, terá mais disposição para trabalhar por
mais horas e nos fins de semana que seus colegas mais velhos, segundo
um relatório divulgado recentemente pela empresa de busca de vagas de
emprego Monster Worldwide.
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Os
dados foram coletados em janeiro pela agência de pesquisa TNS, que
consultou membros da Geração Z com idades entre 15 e 20 anos.
Entre
as 2.000 pessoas consultadas, 58 por cento dos integrantes da geração Z
disseram que trabalhariam à noite e nos fins de semana em troca de saláriosmaiores,
contra 45 por cento da geração Y, 40 por cento da geração X e 33 por
cento da geração nascida após a Segunda Guerra Mundial.
A
surpresa não é tão grande assim: eles têm a juventude a seu favor e
geralmente não estão sobrecarregados com a responsabilidade de cuidar de
crianças, que torna os horários irregulares de trabalho difíceis para
as gerações anteriores.
Entre
as gerações, os integrantes da Z consultados mostraram a maior
motivação pelo dinheiro, embora 74 por cento deles digam que o trabalho
deveria ter uma finalidade maior que a de receber um salário, contra 45
por cento da geração Y, 40 por cento da geração X e 33 por cento dos
nascidos pós-Segunda Guerra.
As
marcas que buscam recrutar sangue novo deveriam considerar a
possibilidade de renunciar à geladeira com cerveja e à mesa de
pingue-pongue e, em vez disso, oferecer o bom e velho plano de saúde.
A
geração Z pode ser mais enérgica e sedenta por dinheiro do que as
outras, mas suas primeiras exigências em relação ao emprego lembram as
das gerações anteriores.
Setenta
por cento dos consultados disseram que sua principal prioridade é o
plano de saúde. Na sequência vêm um salário competitivo, um chefe
respeitável, espaço para crescer e a chamada licença parental.
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