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IPCoaching
É preciso saber aproveitar as vantagens de ter um olhar estrangeiro sobre sua atuação
Por Juliana Motta*
Muito
se fala sobre os benefícios que um intercâmbio ou uma expatriação pode
ter na vida pessoal e profissional de quem viveu essa experiência.
Conhecer outra cultura, tornar-se fluente em outro idioma, enriquecer o
currículo são apenas algumas das vantagens que existem em deixar o
conforto do lar e da pátria por um período e partir em busca de uma nova
vivência.
Trabalhar
em outro país é algo tão almejado a ponto deste tipo de situação estar
em primeiro lugar entre as experiências que jovens em início de carreira
(77%) e profissionais de média gestão (55%) gostariam muito que fizesse
parte de sua trajetória profissional, segundo a recente pesquisa
“Carreira dos Sonhos”, elaborada pelo Grupo DMRH.
Mas
o que as empresas ganham ao estabelecer uma política de intercâmbio ou
expatriações? O processo de trazer ou enviar um profissional para outro
país envolve inúmeras questões, como remuneração, função a ser exercida,
deslocamento da família, adaptação em outro país etc. No meio de todos
esses fatores, existe algum benefício?
Sim,
e muitos. Trazer um profissional de outro país para atuar junto aos
seus funcionários pode representar um verdadeiro legado para as empresas
e é preciso saber aproveitar as vantagens de ter um olhar estrangeiro
sobre sua atuação.
Ações
que sempre foram feitas de determinada maneira podem ser questionadas
pelo forasteiro e, quem sabe, gerar uma mudança positiva em algum
processo. Trocar experiências, trazer cases internacionais, que muitas
vezes ficam restritos aos altos cargos, para diversos níveis da
corporação são outras vantagens.
Mais
relevante do que isso: sua equipe local saber lidar com a visão de
alguém de fora, entender pontos de vista formados a partir de
construções sociais distintas da brasileira, aceitar essas contribuições
e ter mudanças comportamentais é algo de valor inestimável.
Vivemos
uma experiência recente na PSafe, com a vinda do estudante
norte-americano, Kishan Patel, de 22 anos, para estagiar na empresa
durante três meses.
Patel,
que estuda Ciência Cognitiva na Universidade de Berkeley, na
Califórnia, veio ao Brasil por conta nosso recém estruturado programa de
Summer Internship, e contribuiu com a equipe de produtos na formatação e
atualização de nossos apps, compartilhando suas visões sobre o mercado
de tecnologia vindas do celeiro de inovações mundiais, o Vale do
Silício.
Dificilmente,
teríamos acesso a algumas informações e visões holísticas de perfis e
do mercado sem a presença física de um estrangeiro em nossas
instalações. As vantagens foram tantas que estamos prontos para outra.
*Este artigo é de autoria de Juliana Motta, Gerente de Recursos Humanos da PSafe.
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